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quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

E mais um ano Vem...


" Sei lá menina, tá tudo tão legal, e um legal tão batalhado, um legal merecido, de costas e pernas doendo, mas coração tranquilo.

Não puxo saco de ninguém, detesto que puxem meu saco também. Não faço amizades por conveniência, não sei rir se não estou achando graça. Odeio dois beijinhos, aperto de mão, tumulto, calor, gente burra e quem não sabe mentir direito.

Então uma voz que eu não ouvia há muito tempo, tanto tempo que quase não a reconheci (mas como poderia esquecê-la?), falou meu nome.

Quando você ainda nem entendeu direito o que aconteceu, ou o que não aconteceu, (...) vem alguém de repente e te dá um soco no estômago.

Veja só que coisa mais individualista elitista, capitalista, só queria ser feliz, cara.

Não, não sei o que gostaria que você me dissesse. Dorme, quem sabe, ou está tudo bem, ou mesmo esquece, esquece.

Bem que podia ser agora, um amor novinho em folha.

Quem procura não acha. É preciso estar distraído e não esperando absolutamente nada. Não há nada a ser esperado. Nem desesperado."

Caio F. Abreu

domingo, 8 de julho de 2012

Talvez um Dia

Hoje não estou afim de encher linguiça até porque estes quadrinhos aqui em cima já disseram muito, não quero estragar...
Espero que não tenha problema eu ter pego emprestado também rsrs, os créditos são de: http://batatasemumbigo.blogspot.com.br/ 

segunda-feira, 25 de junho de 2012

A Grande Generosidade


A Grande Generosidade

Na cultura árabe as qualidades mais desejáveis que qualquer pessoa pode ter são a generosidade e a hospitalidade.
"E é com prazer que vou lhes contar a história de um árabe que foi o homem mais generoso que já existiu.

- Diz-se que todo grande homem nasce em tenda pequena. E esse foi o caso do xeque Hatim. Ele nasceu em uma tenda pequena, mas por meio de trabalho árduo tornou-se um dos xeques mais ricos que já conduziram seus rebanhos pelo vasto deserto.
O nome desse homem era conhecido por todos, não por causa de sua riqueza, mas por causa dessa grande virtude árabe, a generosidade, que ele praticava com mais fidelidade de que qualquer homem vivo. O xeque Hatim dava a todos que pediam e nunca questionava a necessidade de ninguém. Não recusava o pedido de uma pessoa, nem mesmo quando se tratava de um inimigo. Uma vez, quatrocentos homens, mulheres e crianças com fome saíram de suas terras castigadas pela seca e chegaram à tenda do xeque. O que ele fez? Matou e assou cinqüenta camelos para lhes dar de comer.
Quando ouviu falar desse xeque, o sultão de Roum teve certeza de que tanta generosidade não passava de pretensão, que era um modo de se exibir e de fazer propaganda das coisas que ele tinha para vender. Então decidiu mandar seus homens pedir a Hatim o que ele possuía de mais precioso. Tratava-se de um garanhão valioso conhecido em toda a terra. Queria, assim, ver se o xeque era generoso como diziam.
O garanhão, chamado Duldul, era o melhor cavalo de toda a Arábia. Havia sido criado com os filhos de Hatim e compartilhado de todas as alegrias e tristezas da casa de seu dono. O cavalo era tão amado que jamais conhecera o toque de um chicote nem ouvira uma palavra dura.
Bem, os homens do sultão se perderam no caminho, devido a uma violenta tempestade, e quando chegaram estavam famintos e fatigados. Ficaram surpresos por ver apenas três tendas pequenas e nehum rebanho de animais, apesar de Hatim ir ao encontro deles cavalgando seu amado garanhão, Duldul.
Os homens do sultão viram claramente que o xeque não estava esperando visitantes, mas ainda assim ele os recebeu com muito calor e grande hospitalidade. Vendo o deplorável estado em que seus hóspedes se encontravam, o xeque declarou que ia preparar um banquete.
Tendo visto a terra árida, os homens ficaram surpresos quando se acomodaram para saborear uma refeição com carne deliciosa, grelhada e assada, usada também em sopas e pratos saborosos. Os homens famintos declararam que nunca tinham sido alimentados de forma tão maravilhosa. Sentiram-se, então, envergonhados do que tinham ido fazer ali e disseram ao xeque que o sultão de Roum os havia enviado para testar a generosidade dele pedindo seu garanhão Duldul.
Hatim abateu-se como se tivesse sido atingido por um golpe poderoso. Seu rosto ficou mortalmente pálido antes de ele dizer:

-Ah amigos, se vocês tivessem dito o que vieram fazer logo que chegaram aqui! Mas não poderiam avaliar minhas circunstâncias. Acontece que eu não estava preparado para receber visitantes, pois chegamos a este lugar faz apenas dois dias. Estamos aguardando nosso pessoal e rebanhos, mas uma forte chuva caiu e as enchentes inesperadas os impediram de nos alcançar. Quando vocês chegaram, exaustos e famintos, o que eu poderia fazer? Não havia carne na minha tenda e nenhuma ovelha ou cabra a menos de um dia de jornada. Eu poderia falhar em oferecer minha hospitalidade? Não pude suportar a idéia de não alimentar homens famintos. Então meu valioso garanhão, Duldul, o cavalo que c onhecia cada um de meus desejos e obedecia a cada uma de minhas palavras... o que mais eu poderia ter feito?

Lágimas desciam pelo rosto do xeque quando ele acrescentou:

- Agora vão, e contem ao deu descrecente sultão de Roum que ao me ver nessa situação eu cozinhei e servi o belo e obediente Duldul para vocês comerem."

Saibam que leram a história de um verdadeiro árabe, do melhor árabe, de um homem cuja generosidade nunca foi questionada. Realmente um aprendizado de vida, para se ler entender parar e refeltir.

Paz!

(Fonte: Livro - Princesa Sultana Sua Vida, Sua Luta de Jean P. Sasson)


terça-feira, 5 de junho de 2012

Sobre Canecas e Chá - Leo Fressato



"Sabe,
O meu amor é teu...
Não sei o que aconteceu,
Nem sei no que vai dar...

Sabe,
Só quero um beijo teu...
E que não diga adeus,
Para que eu possa voltar...
E eu voltarei!
 
Margaridas na mão, venho armado até os dentes!
Pra roubar teu coração
E colocá-lo rente ao meu...

Sabe,
Antes de terminar,
Minha moça, eu te digo:
Você vai ser feliz comigo...

Mesmo se o mundo acabar...
Mesmo se o avião cair...
Mesmo se a chuva alagar aqui...
Mesmo se a gente afogar..."

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Metade



Que a força do medo que tenho não me impeça de ver o que anseio.
Que a morte de tudo que acredito não me tape os ouvidos e a boca.
Porque metade de mim é o que eu grito, mas a outra metade é silêncio.
Que a música que eu ouço ao longe seja linda, ainda que triste.
Que a mulher que eu amo seja sempre amada, mesmo que distante.
Porque metade de mim é partida e a outra metade é saudade.
Que as palavras que eu falo não sejam ouvidas como prece nem repetidas com fervor,
Apenas respeitadas como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimento.
Porque metade de mim é o que eu ouço, mas a outra metade é o que calo.
Que essa minha vontade de ir embora se transforme na calma e na paz que eu mereço.
Que essa tensão que me corroe por dentro seja um dia recompensada.
Porque metade de mim é o que eu penso e a outra metade é um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste, que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.
Que o espelho reflita em meu rosto o doce sorriso que eu me lembro de ter dado na infância.
Porque metade de mim é a lembrança do que fui, a outra metade eu não sei...
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria para me fazer aquietar o espírito.
E que o teu silêncio me fale cada vez mais.
Porque metade de mim é abrigo, mas a outra metade é cansaço.
Que a arte nos aponte uma resposta, mesmo que ela não saiba.
E que ninguém a tente complicar porque é preciso simplicidade para fazê-la florescer.
Porque metade de mim é a platéia e a outra metade, a canção.
E que minha loucura seja perdoada.
Porque metade de mim é amor e a outra metade... também.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Sonho de Maria





- Tive um sonho esta noite, José.

E não entendo.

Realmente, não entendo, mas acho que foi sobre uma celebração de aniversário para nosso Filho.

As pessoas tinham se preparado para isso durante umas seis semanas aproximadamente.

Tinham decorado a casa e comprado novas roupas.

Tinham feito muitas compras e presentes bem elaborados também foram comprados.

Era peculiar, embora, porque os presentes não eram para nosso filho.

Embrulharam-nos em papel lindo e os amarraram com laços adoráveis e os empilharam sob uma árvore.

- Sim, isso mesmo, uma árvore, José, dentro de casa.

Tinham decorado a árvore também.

Os ramos estavam cheios de bolas e ornamentos cintilantes.

Havia uma figura no topo da árvore.

Pareceu-me ser um anjo.

- Ó, mas era lindo.

Todo mundo risonho e feliz.

Estavam todos animados com os presentes.

Deram os presentes uns aos outros, José, mas não a nosso Filho.

- Eu acho que eles não o conheciam.

Eles nunca mencionaram seu nome.

Não te parece estranho as pessoas celebrarem o aniversário se eles não conhecem o aniversariante?

Tive o estranho sentimento que se nosso filho tivesse ido a esta celebração, ele teria sido um intrometido.

- Tudo era tão lindo, José, e todo mundo tão cheio de alegria, mas fizeram-me chorar.

Como é triste para Jesus não ser querido na celebração de seu próprio aniversário...

Mas estou feliz por ter sido apenas um sonho, José.

Como seria terrível se tivesse sido real...


(Que neste Natal, possamos comemorar sim, mais tendo em mente que o verdadeiro porque desta data é o nascimento daquele que deu a vida por nós - Jesus o Cristo)
Feliz Natal à todos

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Então é Natal...




Eu não sei porque, mais nunca fui muito fã do natal, época do ano que sempre achei meu sinistro... (Não levem pro lado pessoal, este é o meu ponto de vista)
Época do ano também que todas as pessoas se tornam "boazinhas" e o tal do espirito natalino toma conta de todos óóóó...

Hipocresia, será que é isso que o Papai Noel tras para suas crianças que foram boazinhas o ano inteiro???

O espirito verdadeiro do natal quase ninguém se lembra, o espirito de olhar ao proximo e querer o seu bem como a si mesmo...

Posso estar sendo hipócrita também mais o Natal era pra ser comemorado o nascimento de Jesus e só o que pensam é se empanturrarem de peru, se embebedarem de champanhe, abrirem presentes deitar e dormir... affz que mundo foi esse que nós mesmos criamos, é esse o espirito que queremos ensinar a nossas crianças? Algumas nem sabe realmente o que quer dizer o Natal, o que esta data simboliza, simplesmente só lembram do que o gordinho barbudo vulgo Papai Noel irá trazer à elas no Natal...

Mais enfins, quem sabe isso um dia possa mudar novamente e não digo para cortarem de vez a fantasia das crianças, só digo para resgatarem novamente o verdadeiro espirito natalino que é a imagem do nascimento de Jesus.

Feliz Natal para todos.